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Pauta de reunião – “Redes Sociais: de onde viemos e para onde vamos” (Cris Dias)

A seguir, transcreverei algumas anotações que fiz na palestra de Cris Dias, do Brainstorm 9, que ocorreu no lançamento do novo site do Mercado No Ar. Já postei ela antes, mas achei válido colocar aqui. Aproveitem, são dez itens bem esclarecedores :)

ITEM 1 – A INTERNET É UM LUGAR, NÃO UM MEIO

Há muita diferença entre as linguagens em mídia virtual. Em um Hot Site, o processo de envio da mensagem é mais difícil, pois é necessário estimular no público o interesse para o acesso à informação. Já nas Redes Sociais, a informação está no mesmo local que o público-alvo.
A história mostra que todo novo meio passa por uma fase de adaptação, fase sem linguagem própria. Exemplo: A TV, antes de ter o formato atual, se resumia entre “programas de rádio” e “peças teatrais” que eram aprensentadas sem grandes mudanças do formato original, mas com o tempo observa-se como o meio tem suas pecularidades e ocorre uma adaptação que cria uma nova linguagem.
Hoje, a TV é um meio “gratuíto” porque usa a propaganda para “pagar” a sua programação, na internet o espaço publicitário das redes sociais é o mesmo espaço tido como público.
PS.: Por que defender tanto o jornal impresso? E por que enxergar o jornal virtual da mesma forma que o impresso? Por que eles devem ter formas diferentes de interação ou até de linguagem?
– Analogia “Gelo Social”: Antigamente, antes da popularização dos refrigeradores, o gelo era “fabricado” e vendido em um processo que exigia transportação do gelo de outros paises, em caixas montadas com palha e pó de serra para a conservação do gelo por mais tempo. Era um material caro e de dificil acesso, após a popularização do refrigerador tudo isso mudou drasticamente. Como nascemos em mundo que já possuia refrigeradores, não conseguimos imaginar o mundo tendo que “cultivar” o gelo.
Agora imagine o gelo como os meios tradicionais de comunicação, inicialmente eles tinham dificuldade para chegar ao público e a mensagem só era transmitida pelos meios com tecnologia e pessoas detentoras da informação. Com a chegada das Redes Sociais, todas as pessoas podem fornecer informações e ainda podem escolher o que querem ler.
Agora voltemos ao exemplo da TV: como crescemos num mundo televisivo, estamos acostumados com a programação ser cortada em partes para passarem um comercial e não achamos isso estranho ou incômodo, é próprio da TV.
Mas e com a internet? Até que ponto se pode invadir o espaço e o conteúdo desejado do internauta com publicidade?
ITEM 2 – NINGUÉM LIGA O COMPUTADOR PARA INTERAGIR COM UMA MARCA
“No futuro seremos Roberto Marinho de nós mesmos.”
A interação com marcas não vem ocorrendo da forma que se esperava. O público ainda se sente acanhado, dependendo do que é solicitado, ele acha que sua opinião não será levada em conta. Principalmente quando se fala na integração com a TV, o internauta ainda leva a TV como algo sério demais para que ele apareça “com a sua web cam encaixada no desktop”.
Mas a internet é um meio público, cada um pode falar o que quiser, desde que respeite as regras da “praça” (ou da rede social utilizada). Pela internet você escolhe o conteúdo que lhe interessa.

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